Lágrimas

São lágrimas que escorrem pelo rosto de uma criança, é chuva que cai em pleno mês de Outubro. Primavera que entra pela minha porta, Inverno que vai dar uma volta.

Silêncios se esbatem em minha alma, coração que não se acalma.

Uma voz me chama, um eco se perde... um vazio se enche, um cigarro se acende.

Tristeza que vai, tristeza que vem... Tem dias que choro, tem dias que me conformo.

- Quero desistir de ti - não de mim, quero riscar o teu nome - não o meu, quero rasgar tudo, inclusive os textos. Quero... mas não consigo.

Estou perdendo a fé, a esperança...; de resto, estou perdendo tudo. Se ela não voltar, partirei deste mundo e me colocarei a jeito do outro.

- Fazes-me falta; lá longe eu sinto... te entregaste a outro. Vai ver que o outro te prometeu subir o Monte do Evareste descalço. Confesso que ele me venceu, pois nem em meus sórdidos pensamentos tal coisa me ocorreu. E depois, não posso andar descalço, o resfriado toma conta de mim. Por isso, olhar a lua junto á praia já estava de bom tamanho. É uma questão de gosto... e isso minha cara, não se discute.

Talvez esteja na hora de me desp(ed)ir... eu chamo-me Alexandre (Alex para os amigos, André para os inimigos) e te amei da forma mais cruel que alguma vez você será amada. Mas te amei – nunca duvide disso.

Adeus e obrigado pelo lindo sorriso de despedida.

Jvcsilva
Enviado por Jvcsilva em 08/10/2012
Reeditado em 08/10/2012
Código do texto: T3922743
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