Existência - Inimiga Minha
Existência – Inimiga Minha
Lançado para fora do jardim – Da vida , ele: um projeto
Absurdo e náusea adornam o seu trajeto
Aceita a pena de ser um simples objeto
‘ Deus está morto ‘ – Sua angústia, seu estribilho
Perseguido pela vida da morte - nada espera o andarilho
O absurdo do nada ecoa em seus ouvidos
Da divindade despido, segue existindo o maltrapilho.
Cavaleiro sem causa, aceita a morte como seu algoz
Além do horizonte, nada espera – somente sepultura atroz.
Niilismo bateu à sua porta ecoando em alta voz
O divino, a virtude, o próprio Deus
Fantasma da existência acredita que os abateu
‘ Destino! Fado! Preciso esclarecer enigma meu
A luz do sol, não consigo ver! Assassino sou do meu próprio eu ! ”
E assim bem morrendo segue avante a história
A uns deixando cegos, a outros apenas a medalha da vitória
Em lugar da honra, o sangue da discórdia.
E o grito dos inocentes a clamar na memória.
Descrença é a religião dos renegados
A erigir templos ao deus dos desencantados.
Escreveram a própria sentença: ‘ Somos todos filhos bastardos!’
Eu porém, aos céus gritei:
‘ Morte, não és déspota do meu ser!
Não quero a pena de existir
Da liberdade escravo, minha história escrevi
Elevado para fora, Na vida eu morri
Sepultura bebeu o Sangue do Cordeiro
Eu morto, das cinzas ressurgi. ‘
Referências Bibliográficas
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Presença, 1970. P. 216.
ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, M. Helena Pires. Filosofando. 4ª. Ed. São Paulo: Moderna , 2009.
NIETZSCHE. Os Pensadores. 3ª. Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
A BÍBLIA SAGRADA. Ed. Revista e Atualizada. J. Ferreira de Almeida. Evangelho de João.
SÓFOCLES. Édipo – Rei. São Paulo: Abril Cultural, 1976. P. 66 .
( Coleção Teatro vivo).
Existência – Inimiga Minha
Lançado para fora do jardim – Da vida , ele: um projeto
Absurdo e náusea adornam o seu trajeto
Aceita a pena de ser um simples objeto
‘ Deus está morto ‘ – Sua angústia, seu estribilho
Perseguido pela vida da morte - nada espera o andarilho
O absurdo do nada ecoa em seus ouvidos
Da divindade despido, segue existindo o maltrapilho.
Cavaleiro sem causa, aceita a morte como seu algoz
Além do horizonte, nada espera – somente sepultura atroz.
Niilismo bateu à sua porta ecoando em alta voz
O divino, a virtude, o próprio Deus
Fantasma da existência acredita que os abateu
‘ Destino! Fado! Preciso esclarecer enigma meu
A luz do sol, não consigo ver! Assassino sou do meu próprio eu ! ”
E assim bem morrendo segue avante a história
A uns deixando cegos, a outros apenas a medalha da vitória
Em lugar da honra, o sangue da discórdia.
E o grito dos inocentes a clamar na memória.
Descrença é a religião dos renegados
A erigir templos ao deus dos desencantados.
Escreveram a própria sentença: ‘ Somos todos filhos bastardos!’
Eu porém, aos céus gritei:
‘ Morte, não és déspota do meu ser!
Não quero a pena de existir
Da liberdade escravo, minha história escrevi
Elevado para fora, Na vida eu morri
Sepultura bebeu o Sangue do Cordeiro
Eu morto, das cinzas ressurgi. ‘
Referências Bibliográficas
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Lisboa: Presença, 1970. P. 216.
ARANHA, Maria L. de Arruda & MARTINS, M. Helena Pires. Filosofando. 4ª. Ed. São Paulo: Moderna , 2009.
NIETZSCHE. Os Pensadores. 3ª. Ed. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
A BÍBLIA SAGRADA. Ed. Revista e Atualizada. J. Ferreira de Almeida. Evangelho de João.
SÓFOCLES. Édipo – Rei. São Paulo: Abril Cultural, 1976. P. 66 .
( Coleção Teatro vivo).