Perguntaram ao poeta

- Por que você se doa tanto à escrita?

Eminentemente ele respondeu:

- Desde há muito tempo notei que existia em mim o livre-arbítrio à prática do bem e do mal, a escolha era só minha. Então fui à cata do meu dom ideal, àquele que Deus me deu por missão, a mim me dizendo com voz meiga, suave e paradoxalmente retumbante:

- Vai meu filho, avante a escrever sentimentos sinceros, daqueles que possam expor suas entranhas, lugar sagrado do meu hábitat triunfante...

Ficando plenamente emocionado, passei a poetizar seus versos em minhas prosas, dores e alegrias. Porém, o fazia com gratidão e prazer.

Andarilhando; até que um dia o poeta ouviu novamente a voz pacificadora a dizer-lhe:

- Vem meu filho, estou necessitando de mais um poeta aqui na corte celestial. E para lá partiu num belo “coche“, o velho Carlos...

Parabéns poeta!

Luz & Vida

jbcampos
Enviado por jbcampos em 05/10/2012
Reeditado em 07/10/2012
Código do texto: T3918098
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