Perguntaram ao poeta
- Por que você se doa tanto à escrita?
Eminentemente ele respondeu:
- Desde há muito tempo notei que existia em mim o livre-arbítrio à prática do bem e do mal, a escolha era só minha. Então fui à cata do meu dom ideal, àquele que Deus me deu por missão, a mim me dizendo com voz meiga, suave e paradoxalmente retumbante:
- Vai meu filho, avante a escrever sentimentos sinceros, daqueles que possam expor suas entranhas, lugar sagrado do meu hábitat triunfante...
Ficando plenamente emocionado, passei a poetizar seus versos em minhas prosas, dores e alegrias. Porém, o fazia com gratidão e prazer.
Andarilhando; até que um dia o poeta ouviu novamente a voz pacificadora a dizer-lhe:
- Vem meu filho, estou necessitando de mais um poeta aqui na corte celestial. E para lá partiu num belo “coche“, o velho Carlos...
Parabéns poeta!
Luz & Vida