Bolhas de Sabão
Como bolhas de sabão cor do arco íris que ganham vida e magia aos olhos da criança
Como o desabrochar de uma flor na rocha arredia
Como a água do manso e cristalino riacho que serenamente corre para o mar
Como a primeira estrela que nasce nas tardes
de primavera
Como a sinfonia de mil pássaros sobrevoando a copa dos frondosos jacarandás
Como brumas leves que carregam no balanço os sonhos para se diluirem na areia.
Areia....
Não!
Recuso-me a aceitar que os sonhos possam fenecer.
Antes que restem somente bolhas sem vida, que venham as gaivotas para levá-los até as nuvens azuis.
Magia, sonhos, sintonia, vida.
Vida que pulsa como a flor que desabrocha,
vida que ganha o mundo como o menino que se aninha no colo materno.
Vida que pede vida, vida que pede pressa
Vida que pede carinho, para que as gaivotas não cheguem tardiamente a fim de presenciar o amargo funeral dos sonhos diluídos na areia.
Ana Stoppa
Como bolhas de sabão cor do arco íris que ganham vida e magia aos olhos da criança
Como o desabrochar de uma flor na rocha arredia
Como a água do manso e cristalino riacho que serenamente corre para o mar
Como a primeira estrela que nasce nas tardes
de primavera
Como a sinfonia de mil pássaros sobrevoando a copa dos frondosos jacarandás
Como brumas leves que carregam no balanço os sonhos para se diluirem na areia.
Areia....
Não!
Recuso-me a aceitar que os sonhos possam fenecer.
Antes que restem somente bolhas sem vida, que venham as gaivotas para levá-los até as nuvens azuis.
Magia, sonhos, sintonia, vida.
Vida que pulsa como a flor que desabrocha,
vida que ganha o mundo como o menino que se aninha no colo materno.
Vida que pede vida, vida que pede pressa
Vida que pede carinho, para que as gaivotas não cheguem tardiamente a fim de presenciar o amargo funeral dos sonhos diluídos na areia.
Ana Stoppa