A inocência dos muçulmanos
 
        O verdadeiro crente jamais se esquece que Deus é Amor e se manifesta em nós e no universo, nos divinizando à medida que nos torna mais capazes de amar. Martin Buber, um grande mestre espiritual do judaísmo, dizia: “Os sentimentos moram no ser humano, mas é a pessoa que mora no seu amor”. Quando se descobre isso, o amor se torna a casa da vida, a estrada da vida. Enraizamento e transcendência. É a única energia que conduz a vida à sua plenitude.
        Camus escreveu: Não ser amado é uma falta de sorte, mas não amar chega a ser uma tragédia imensa”. Assim, toda pessoa que ama vive uma experiência divina mesmo no meio das imperfeições.
        Um anitigo documento da comunidade de Constantinopla dizia: "Se queres encontrar Deus podes descobri-lo presente e atuante no murmúrio do vento, no pulsar de toda a natureza e até mesmo quando levantas uma pedra”. São sinais da sua benção e do seu amor para o universo. É uma confirmação de que cada ser vivo é sinal da benção original do amor divino que fecunda o universo.
        Na Idade Média, Ibni Arabi Abbad, místico muçulmano, escreveu: “Meu coração é como um pasto para gazelas. Acolhe todas as crenças. É a tábua da lei judaica, o evangelho e, ao mesmo tempo o Corão sagrado da nossa fé islamita. Meu coração se faz templo para os cristãos e tenda aberta aos que o buscam. Creio acima de tudo na religião do amor”.
           Allah u Akbar!

 
Byülki
Enviado por Byülki em 26/09/2012
Reeditado em 01/10/2012
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