Medo de que seja isso mesmo
Eu deitei no sofá. O gosto amargo do arrependimento, das palavras que não deviam ter sido ditas permaneceu na minha boca. Mesmo assim me deitou, me cobriu, me protegeu do frio, cuidou de mim. E quando as primeiras lágrimas rolaram, as enxugou. Permaneceu comigo, cada minuto, até que eu adormecesse, e se foi... Como um anjo, como um sonho, não sei, mas as vezes eu me pergunto se não é isso mesmo... um anjo, um sonho... Sou feliz e temo...
*Dedicado a F.
Rio, 25 de setembro de 2012.