SerTão

E ele disse:

_ "Para mim só o passado existe!"

O eco da voz do sertão salivou...

Reverberou o contemporâneo sentimento

da poeira sorrindo na boca da ampulheta.

Num lapso, ele folheia os véus desbotados...

E a memória, irrigada pela canção,

convida minha saudade sintomática

a tatear o luar ausente da minha infância.

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 26/09/2012
Reeditado em 02/10/2023
Código do texto: T3901921
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