MORTINHA POR ME PERDER ...

Perco-me em pensamentos

numa pausa para doer.

Há momentos que desabam

sem pontuar...

como se todas as silabas devessem voar juntas.

Sei gostar do passado,

mesmo quando ele dói.

Mesmo quando digo adeus

e ninguém responde.

O desprazer do presente não chega a ser sublime.

É uma mão cheia de coisas que desacontecem.

NADA INTERESSA

QUANDO TUDO O QUE PERDI

FOI A MEU FAVOR.

A Maria deliciada faz versos com trapos.

TRAPOS mesmo no inverso não conseguem ser pranto...

Paula de Eloy
Enviado por Paula de Eloy em 24/09/2012
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