Canto de meu desencanto
Falem mais baixo as bocas que cospem errantes palavras...
Meu ser passeia no silencio nascido do urro da angustia de minh'alma.
Sou débil pássaro que não canta e não parte na esperançosa revoada...
Fico... Sempre fico, não quero conhecer o desconhecido
E assim não ter com que sonhar...
Flor que não se abre à primavera... Sou de mim mesmo o triste contestar...
Não quero acompanhamento em meu canto, nem ouvidos que me ouçam...
Eu a mim me basto... Sou meu próprio contentamento...E a mão de meu carrasco...
Não te desespere com meu estado nesta overdose de mim mesmo...
Felicidade é prelúdio do sofrimento...
Por isso antes uma solida e eterna melancolia...
Que um sonho sonhando em um passageiro momento de euforia
Morrerei asfixiado com o perfume de minhas tristes rosas...
Ensurdecido por meu sufocado e lacerante grito...
Guardem as facas de traição, pois eu sou o meu irmão e meu Inimigo...
Na hora da morte estamos em solidão, e por mais que nos ame o mundo
Este não dormirá conosco no caixão... Então trago a solidão da morte para vida...
Sozinho ao mundo cheguei... Sozinho, do mundo partirei... Pois então...
Sozinho nas brumas da vida viverei...
E se sonhar é o que me basta, resta ao mundo real que silêncio faça
Para que não acorde o louco de sua doce loucura...
Pois antes o meu existir de agrura que o medo da queda repentina da graça...
Meus pés estão em solo firme, mas não no solo onde caminha minha mentira misturada a realidade...
Pois o meu delírio é sonhar este sonho eterno onde canto meu desencanto
Em busca de uma pequena e convincente parcela de verdade...
Falem mais baixo as bocas que cospem errantes palavras...
Meu ser passeia no silencio nascido do urro da angustia de minh'alma.
Sou débil pássaro que não canta e não parte na esperançosa revoada...
Fico... Sempre fico, não quero conhecer o desconhecido
E assim não ter com que sonhar...
Flor que não se abre à primavera... Sou de mim mesmo o triste contestar...
Não quero acompanhamento em meu canto, nem ouvidos que me ouçam...
Eu a mim me basto... Sou meu próprio contentamento...E a mão de meu carrasco...
Não te desespere com meu estado nesta overdose de mim mesmo...
Felicidade é prelúdio do sofrimento...
Por isso antes uma solida e eterna melancolia...
Que um sonho sonhando em um passageiro momento de euforia
Morrerei asfixiado com o perfume de minhas tristes rosas...
Ensurdecido por meu sufocado e lacerante grito...
Guardem as facas de traição, pois eu sou o meu irmão e meu Inimigo...
Na hora da morte estamos em solidão, e por mais que nos ame o mundo
Este não dormirá conosco no caixão... Então trago a solidão da morte para vida...
Sozinho ao mundo cheguei... Sozinho, do mundo partirei... Pois então...
Sozinho nas brumas da vida viverei...
E se sonhar é o que me basta, resta ao mundo real que silêncio faça
Para que não acorde o louco de sua doce loucura...
Pois antes o meu existir de agrura que o medo da queda repentina da graça...
Meus pés estão em solo firme, mas não no solo onde caminha minha mentira misturada a realidade...
Pois o meu delírio é sonhar este sonho eterno onde canto meu desencanto
Em busca de uma pequena e convincente parcela de verdade...