UMA PROSA...
Acreditem se quiserem, mas com toda franqueza
Conto-lhes agora; hoje ao anoitecer, numa prosa
Com um velho amigo, pude acrescentar situações
Pouco dispersas, relatos de acontecimentos vividos
Congruências, fatos, imagens que lhe vieram a
Imaginação, dilatações do cérebro que por si próprio
Capacita e com tal discernimento conquistou espaços
Voando, viajando pelos ares, conquistando os horizontes
Compartilhando com a beleza da natureza, numa nave
A ultrapassar seus sonhos de criança, como ir além
Muito aquém do seu momento de por ali estar, sobrevoar
Quanto aprendi é o quanto ensinei diz: não sei! Talvez nada
Seja assim tão interessante! Quem sabe, saber sobre o que
Ainda não sabemos será que saberíamos entender, não sei
O que mais estaria por esclarecer...
O que poderia ser tão importante naquele justo instante,
Falar sobre políticas, abstratos, figuras insignificantes!
Como faríamos para mudar de vez este paraíso?
Planeta dos sonhos, universo dos homens...
O que será do amanhã, como sobrevoar,
Se nem mesmo aprendemos a andar, e aí...
Seus entendimentos sobrepujaram, onde estão?
Desceram por águas a baixo, não, eles sobreviveram
Sobrevoando, seguindo pelos ares como as gaivotas
Pairando com os ventos, se deleitando no ar
Nós estamos por aqui, enquanto os outros ficam por aí
Seremos como o vácuo, subtraindo do vazio o que não tem
Nada mais do que nada, como uma bolha sem direção
Se esvaziando no infinito da imensidão, a se esvair...
Pode crer que desta prosa tirei minha fiel conclusão:
AQUI VIVEMOS E AQUI NOS CONTENTAMOS,
AQUI ESTAMOS E AQUI ESTAREMOS...
POR AQUI ESTIVEMOS... AQUI É NOSSO HABITAR,
DEVEMOS BENDIZER, DEVEMOS AMAR!
set-2012
Autor: Valter Pio dos Santos