Oásis
E nas ruas, eu via um grande deserto, senão de gente, de almas...
Via miragens, vidas badaladas
Via cactos, ou seja, espinhosas instituições sociais, a manipular e castrar
Na areia seca das vidas, vi venenosa serpente, ou seja, a mídia
E em tal cenário, pousavam abutres, a devorar as carcaças - ainda vivas - ou seja, sacerdotes (...)
E eu caminhava nesse deserto, em busca de um oásis, ou seja, você.