Aquela mulher o visitara novamente, sorrateiramente.
Qual naja do oriente!
Qual naja do oriente!
Meu corpo queimava em delírio. Sua presença, era um martírio...Meu ciúme, ofuscava, na lua, o lume.
Morria, o doce vagalume!
Morria, o doce vagalume!
Ouvindo dos lábios teus, o momento horripilante em que fora tocado, emudeci.
Ela o desejava, não porque o amasse. Mas porque, tu eras o objeto dos seus desejos.
Ela o desejava, não porque o amasse. Mas porque, tu eras o objeto dos seus desejos.
De ávidos beijos!
Enquanto minha cabeça rodopiava em desespero, minha bilis jorrava fel.
Do sabor, o ácido tempero!
Do sabor, o ácido tempero!
Da minha maltratada garganta, o grito mudo, rompia meus tímpanos virgens, límpidos.
Estuprando minha lucidez, provocando o gozo,
inundando tudo.
Hidratando a minha tez!