Poesia ínfima
Tentei uma poesia mínima para engrandecer teus braços, acossados pelas ramagens das raízes que desfila entre as folhagens, as flores, os frutos e as sementes.
A fortuna do tronco alimenta e fortalece a linguagem que investiga as dobradiças, dos encontros, dos desencontros e transcende entre a vida, o destino e as relações que se entrelaçam como uma abobora no milharal, para alimentar as formigas, os pássaros e os papagaios falantes do interior, mascado pelo louva-a-deus paralelo que habita o mundo.
Navego entre cordas, com uma corruíra a me seguir, com seu canto entristecido e com um pêssego que aflora meu aromático potencial.
O verso apoderou-se de mim...