não queremos festas
germes, epidermes, profanos seres da terra
parecem iguais à um poço sem fundo
germina, domina, se alastram até os picoas da serra
vivem nos quatros canto do mundo
e nós , sem voz, não fazemos nada, por que?
temos que pulverizar, cortar o mal pela a raiz
para que no futuro não teremos esta infecção
temos que lutar, se for para o bem
de todos nós, não importa a quem
mesmo que seja preso por esta questão
imundos, vagabundos
eu quero ver cabeças tombarem, enfim
seja no machado
cortando o mal, enterrando o passado
dizer que chegou ao fim
a nossa hora é esta
não queremos festa e sim mais amor
queremos uma nação
tal qual a mãe mui sublime
não queremos contraventores
homens maus, praticando crimes
queremos viver em paz sem magoa ou dor
germina, calor do amor que lhe deram
germina suor do prazer pelo o bem que lhe faz
germina samba da canção que hoje é fera
germina vontade, para dar-nos a felicidade num gesto de paz.