Doce aventura
No calor da tarde
Ansiei por uma brisa fresca
Caminhei rapidamente
Com meus pés cansados
Suor escorrendo pelo rosto
Eu nem acreditei
Quando me deparei com um riacho
Intenso prazer me invadiu.
Hipnotizada pela água cristalina
Entreguei-me de corpo e alma.
Nesse impulso inconseqüente
Quase que a alma separou do corpo
O rio era fundo demais
Senti-me dominada
Enfeitiçada pela água cristalina.
Que entreguei- me ao seu desejo
Embora, não era minha hora
Lutei, subi e desci ao mesmo tempo
Num impulso, deixei me flutuar
Ai quando consegui respirar
Nadei até a margem, subi o barranco
Com a roupa encharcada
Sorri, que doce aventura.