Doce aventura

No calor da tarde

Ansiei por uma brisa fresca

Caminhei rapidamente

Com meus pés cansados

Suor escorrendo pelo rosto

Eu nem acreditei

Quando me deparei com um riacho

Intenso prazer me invadiu.

Hipnotizada pela água cristalina

Entreguei-me de corpo e alma.

Nesse impulso inconseqüente

Quase que a alma separou do corpo

O rio era fundo demais

Senti-me dominada

Enfeitiçada pela água cristalina.

Que entreguei- me ao seu desejo

Embora, não era minha hora

Lutei, subi e desci ao mesmo tempo

Num impulso, deixei me flutuar

Ai quando consegui respirar

Nadei até a margem, subi o barranco

Com a roupa encharcada

Sorri, que doce aventura.

Angeluar
Enviado por Angeluar em 11/09/2012
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