A literatura própria
Hoje em dia entendo Quintana como seu verso
Um tanto confuso, um pouco poético
E totalmente cético
Seu ceticismo não compreendo
Pois minha filosofia cristão venceu minhas indagações
Mas entendo sua escrita modernista
O parnasiano deixou de ser o centro
Embora eu ache que nunca foi
O modernismo nasceu das entranhas do alento
Com a cede de vitória por meio das conotações
Mas nunca se perdeu o senso crítico e avaliativo
Ah como era difícil entender Drummond
Passei anos a meditar sobre os poemas desse ''monstro''
Mas hoje entendo.
A mesma escrita delas é a de um ser
Que necessita expressar suas condições,
dores, carências e revoltas...
Mas todos são a mesma coisa,
e se encaixam num único Elo
A literatura própria.