Pequena Prosa de Amor

( prosa poética )



Quando a gente desperta um amor, 
sempre é buscado na visão de cada um usufruir deste amor...

Nossa caixinha de surpresas chamada vida - 
revela-nos coisas inesperadas; outras ou verdadeiras jóias,
esquecidas por nós de sua existência, camufladas apenas por uma sútil poeira que o tempo como prova de espera imantou...

 Mas num leve soprar e após removida esta poeira,
resplandece outra vez seu brilho...

Assim vejo o amor em todas as suas variáveis,
entre milhares uma delas!...

"...a conta terá sua finitude não pelas minhas mãos..."
ou
"apenas quando o garçon avisar que a ''casa tem que fechar
para descanso''...

O AMOR merece as METÁFORAS  que recebe... 

Por isto escrevo assim!...
...com AMOR,,
ainda que desencontrado!







































Carinhosa interação,
poetisa e escritora:


Zuleika dos Reis


Na minha caixa de joias
cabe o anel com o diamante
que meu pai, quando garimpeiro
desentocou do cascalho vão.

Na minha caixa de joias
cabem os amores que puderam
e todos os que se quedaram à distância
como deuses que de pretéritos
perdidos sempre estarão.

Na minha caixa de joias
cabe o amor que não me coube
cabem os que jamais caberão
que a vida é muito precária
e as lealdades demasiadas são.

Na minha caixa de joias
cabe o amor dos meus amigos
dos amigos como tu
que és dádiva e sorriso.

Cabe o poema que ofereceste
à ciganinha que fui
na minha caixa de joias,
na minha caixa de joias
caixa de veludo azul.












Interação poética-

Aureny N



Decifrando suas metáforas estou
um coraçãozinho empoeirado...

Do outro lado...
uma caixinha sem surpresas
Louca por esse tesouro.

O seu amor!.....

Ainda adormecido
Não mais desencontrado...
Amor achado!

Queria um vento ser
e essa poeira soprar...

Ah náufraga agora eu sou...
Perdida no meio do mar...

Não posso pedir socorro,
quem me ouviria?
Sinto, vou me afogar!

Ainda grito o seu nome...
Venha me salvar!
Peço-lhe meu amor..
Não demora...
É que eu não sei nadar!

E aflita me sinto,
como num deserto sem bússola...

Ao longe vejo a sua linda miragem!
Digo: Vem, deixa essa poeira eu soprar!
Faço o seu amor despertar!

Quanto à conta.. chama o garçon!
Agora eu sou dona da casa;
Manda a conta ele encerrar!!!















Interação , poetisa:



Tânia Mara


LÍRICA


Fizeste-me infinita,
este é teu prazer...
Ao toque imortal de tuas mãos
Meu corpo rompe limites
Se expande em inexprimíveis efusões
Assim é o amor revelando-se...

Beijastes meus pés
oh poeta mestre
Embevecida esqueço de mim mesma
E agora te chamo em silencioso deslumbramento
Ventos contrários e ventos favoráveis
São teus cabelos e tuas orelhas.

Teu coração é AQUELA lua
E o sol são teus olhos
Tua boca...
Ah, tua boca será minha realidade eterna
O amor de agora é o mesmo de outrora
Distraído...

Um sentimento que não tem sentido
Uma parte de mim que se evapora
Amor que me alimenta e me devora
Pressentimento indefinido...



















Interação, querida poetisa:




Isis Inanna



ENIGMA COR- DE- ROSA

Nas minhas mãos
O brilho intenso,
Valor do sentimento imenso.

Nas minhas mãos,
Tenho o valor,
O presente que o destino me enviou,
sem pedir endereço,
No silêncio edifico
O AMOR.

Nas minhas mãos
Recebi em janeiro,
O maior dos presentes,
Enviado pelo arco-iris,

Naquela tarde no Tiquira.
Nas minhas mãos,
O diamante cor-de-rosa,
Tornou os dias e as tardes
Cada vez mais formosa.




















Interação sublime,
poetisa:

Graci

O meu maior tesouro,
Perdidos entre os escombros,
Lá ficou durante décadas,
Até o dia em que um anjo,
com o dom de garimpeiro,
O encontrou ainda bruto,

Tirou poeira e poliu,
De repente descobriu
que alí tinha uma raridade,
Pelo calor do sentimento,
Guardado em seu interior.

Era o meu coração,
cheio de amor,
mas todo empoeirado.















*Interação sublime, poetisa:



SanCardoso

Amor desencontrado
tem ciúme encanado,
um medo descontrolado,
entre as brumas fadado
jaz amor desconsolado.

















* Interação, poeta: 



ALEIXENKO OITAVO,
Primeiro Ministro do Reino de Gorobixaba.


Seriam metáforas realmente?
Este sentimento indolente?

Atesto: é prazer!
Não amar: é melhor morrer!

Outros propalam o amor?
Não quero: é dor!

Como? Vou ao inverso
O amor é verso!





















FRASE/PENSAMENTO,
amigo e poeta:


- JUVENAL BASTOS -


-"MUITAS DAS VEZES EM QUE NOS APOSSAMOS
DA VIDA EM NOSSAS
FRÁGEIS FORTALEZAS,
TRAZEMOS CONOSCO O SONHO DE
LAPIDARMOS VERDADEIROS DIAMANTES,
JÓIAS RARAS QUE PERDEMOS;

DEIXANDO QUE OS GARIMPOS AS LEVASSEM
POR OUTRAS CORRENTEZAS E ENQUANTO
EM VIDA DEIXAMOS NA POEIRA DO
CAMINHO OU AS MARGENS DOS GARIMPOS,
OS AMORES QUE GOSTARÍAMOS DE ETERNIZAR".


















































 
Facuri
Enviado por Facuri em 07/09/2012
Reeditado em 02/07/2016
Código do texto: T3870258
Classificação de conteúdo: seguro
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