Abriram-se as cortinas
Abriram-se as cortinas de ferro
Findou a era da opressão
Nas ruas, crianças a brincar,
Nos campos há gente a plantar
Os homens aprenderam a lição
É tempo de união buscar,
Sustentar a vitória alcançada,
Jamais esquecer o passado,
Viver um presente acordado,
Forjar das armas um símbolo de paz.
Estiar a bandeira-razão
Escrever com sangue o epílogo da vida
Perdoar os inimigos ideológicos
Acender um farol na noite perdida
Procurar um amanhecer florido,
Aquecer as almas orfandadas
E acenar com um lenço incolor
Às nações de outros mares.
Aceitar costumes desiguais.
brasília 19/02/2007.Evan do carmo