A rua onde moro
A rua onde moro tem um parque com muitas árvores
Ele abrange todo quarteirão em frente de casa.
Quando a brisa atravessa por lá ela chega fresquinha em minha varanda e adentra na casa pela janela...
De lá vem o canto dos passarinhos
E também ruídos de outros bichos...
Outro dia uma cigarra passou o dia inteiro a cantar
Com um chiar estridente
Fiquei surpresa pois há muito tempo já não a ouvia.
Na rua lá de casa também mora a dona Maria
Esposa do seu Valentino; meus vizinhos.
Quando o sol ainda está querendo nascer
Eles já estão de pé. Ela regando o jardim,
cantarolando com as plantas e ele varrendo
a calçada, assobiando a acompanhar as musiquetas
que vem do seu radinho de pilha...
E o programa do rádio que ele ouve tem como fundo musical a cantiga de Luiz Gonzaga a saudar o amanhecer,
que me leva a cantarolar também;
“Minha vida é andar por este país, na esperança
que um dia eu seja feliz, guardando as recordações das terras onde passei, levando no coração os amigos que lá deixei...”
Não demora muito passa o seu Olavo
que sempre faz suas caminhadas
ao amanhecer, com o vozeirão acordando
a vizinhança com os seus bons dias e
com sua frase principal “vamos caminhar minha gente... vamos trabalhar esta saúde, seus preguiçosos...”
Logo atrás a dona Jurema leva
o seu cachorro para o passeio
(mas que na verdade ela é que é levada por ele...)
Na rua lá de casa, o cheiro de café fresco
se espalha no ar junto com os primeiros raios de sol.
Esta é minha alvorada de todos os dias...
A agitação rotineira da vizinhança
e as risadinhas da garotada indo pra escola.
Momentos que aprecio e que me fazem amar o lugar...
Que é a rua onde moro...
Ele abrange todo quarteirão em frente de casa.
Quando a brisa atravessa por lá ela chega fresquinha em minha varanda e adentra na casa pela janela...
De lá vem o canto dos passarinhos
E também ruídos de outros bichos...
Outro dia uma cigarra passou o dia inteiro a cantar
Com um chiar estridente
Fiquei surpresa pois há muito tempo já não a ouvia.
Na rua lá de casa também mora a dona Maria
Esposa do seu Valentino; meus vizinhos.
Quando o sol ainda está querendo nascer
Eles já estão de pé. Ela regando o jardim,
cantarolando com as plantas e ele varrendo
a calçada, assobiando a acompanhar as musiquetas
que vem do seu radinho de pilha...
E o programa do rádio que ele ouve tem como fundo musical a cantiga de Luiz Gonzaga a saudar o amanhecer,
que me leva a cantarolar também;
“Minha vida é andar por este país, na esperança
que um dia eu seja feliz, guardando as recordações das terras onde passei, levando no coração os amigos que lá deixei...”
Não demora muito passa o seu Olavo
que sempre faz suas caminhadas
ao amanhecer, com o vozeirão acordando
a vizinhança com os seus bons dias e
com sua frase principal “vamos caminhar minha gente... vamos trabalhar esta saúde, seus preguiçosos...”
Logo atrás a dona Jurema leva
o seu cachorro para o passeio
(mas que na verdade ela é que é levada por ele...)
Na rua lá de casa, o cheiro de café fresco
se espalha no ar junto com os primeiros raios de sol.
Esta é minha alvorada de todos os dias...
A agitação rotineira da vizinhança
e as risadinhas da garotada indo pra escola.
Momentos que aprecio e que me fazem amar o lugar...
Que é a rua onde moro...