Amor imortal

Questiono-me sobre os porquês de teres partido, procuro explicações que jamais irei encontrar, no entanto, não desisto.

Escrevo-te a desordem do meu peito com sua ausência, repriso a dor da saudade.

Contextualizo um amor nostálgico repetindo frase constantemente, modificando apenas as ordens para que assim eu ache motivo para não repetia-las, mas repito-as.

Repetidamente por te amar, repito-as.

Quisera não falar de dor quando a mesma remete falta.

Pudera não sentir saudade quando a dita remete você.

Dizia-me que amar é criar laços entre peito, ingloriamente a refutei

por não saber que hoje poderia estar sufocado com os laços que nos uni.

Deveras desatar-me o peito, mesmo que eu não queira, pois ainda preciso respirar para lembrar-se de ti.

Vivera em paz mesmo que seja em alma para que assim acalente o meu peito.

Quisera viver contigo no presente.

Pudera o passado ter sido eterno, mas tudo tem fim, exceto o meu amor.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 04/09/2012
Reeditado em 04/09/2012
Código do texto: T3864935
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