Amor imortal
Questiono-me sobre os porquês de teres partido, procuro explicações que jamais irei encontrar, no entanto, não desisto.
Escrevo-te a desordem do meu peito com sua ausência, repriso a dor da saudade.
Contextualizo um amor nostálgico repetindo frase constantemente, modificando apenas as ordens para que assim eu ache motivo para não repetia-las, mas repito-as.
Repetidamente por te amar, repito-as.
Quisera não falar de dor quando a mesma remete falta.
Pudera não sentir saudade quando a dita remete você.
Dizia-me que amar é criar laços entre peito, ingloriamente a refutei
por não saber que hoje poderia estar sufocado com os laços que nos uni.
Deveras desatar-me o peito, mesmo que eu não queira, pois ainda preciso respirar para lembrar-se de ti.
Vivera em paz mesmo que seja em alma para que assim acalente o meu peito.
Quisera viver contigo no presente.
Pudera o passado ter sido eterno, mas tudo tem fim, exceto o meu amor.