As rosas do meu jardim
Ao cair da tarde, contemplando um lindo por do sol percebi. Eu sou Deus! Isso mesmo. Sou o eterno Ser dentro de mim e dentro dos limites e arbítrios que me permiti perceber e sentir. Sou beleza e perfeição por onde passo. Tudo que criei para mim é luz, vida e amor, manifestação da graça sobre graça de existir conscientemente.
Mesmo como criatura, posso perceber que a vida em mim nunca é em vão. A natureza, os animais, as flores, o engenho humano até mesmo os erros que cometo e o mal por mim personificados, contrapeso dual da consciência, tudo, tudo faz parte do plano que concebi.
A continuidade do SER e da vida eu fiz perpétuos, eternos em mim e comigo. A expansão do meu amor, infinito, gerando Universos e estados da consciência, cada alma, que para mim retorna é como respirar o perfume de uma rosa desabrochada e pronta para ser colhida.
Plantei o meu jardim e colherei as minhas rosas e, aquelas que por ventura murcharem, eu as plantarei de novo e serão adubadas pelos dons do Espírito e regadas pelas águas da fonte da vida, em novos campos, gerando novas e infinitas safras.
Assim eu me vi. Coexistindo com o Ser e despertando para o viver consciente. A cada respirar um novo nascimento e a cada novo olhar, uma nova e misteriosa descoberta.