NO REINO DO COMODISMO, GREVE VIROU MODISMO – continuação ...
Terminei o texto anterior: NO REINO DO COMODISMO, GREVE VIROU MODISMO... Com rimas assim:
POR ESSAS e outras, NO REINO DO COMODISMO, GREVE VIROU MODISMO e a luta deve ser por vida útil sem perfeccionismo...
E, não se fala sobre a questão, mas, quer se queira ou não, greve alimenta o consumismo depreciativo... Atuei como delegado sindical na empresa pública onde sou funcionário, durante mais de quinze anos e, nunca vi consumir tantas bebida alcoólica (e tanto cigarro), como o pessoal, durante as reuniões e assembleias...
Quando publicamos o referido texto, o colega AMORINN, fez um comentário interessante, afirmando ser preciso fazer distinção entre quem seja vendido pelos outros e os que vendem a si mesmo (possivelmente o caso dos comodistas)...
Conforme comentei (após o comentário do colega), em meu achômetro, geralmente, quem vive de comprar, oferece um preço muito baixo e, o negócio de comprar pessoas, prosperou (entre aspas) porque pessoas se barateiam facilmente... Por esse se barateiam, quero significar, que na ilusão de um bom preço, seres humanos começam a fazer um marketing pessoal do tipo, produtos em lojas de R$ 1,99... ASSIM, de ilusão em ilusão na sociedade pós–moderna (que costumo chamar pós–superficial), pessoas arranjaram a mania de dizer que adquiriram algum produto (e isso fez crescer o consumismo sem acabar com o materialismo)...
Por exemplo: Quem tem um carro, quer um novo; quem não pode comprar um carro, compra uma moto; quem não pode comprar uma moto (pelo menos usada), compra uma bicicleta e, quem não pode comprar uma bicicleta compra pelo menos algum produto na loja de R$ 1,99...
Não foi a toa que, entre nós cresceu o individualismo, o egocentrismo, o narcisismo, e outros ismos que existem...