Imagem: Arte Mara Pontes
ESCULPINDO POESIA
Marlene Constantino
" Vai meu verso, vai meu corpo ,
meus significantes e significados,
vai alma minha, transparente.
Vai meu verso, vai deslisando,
vai trazendo sensações,
de estar presa em suas mãos,
sentindo o percorrer dos dedos seus,
em cada linha,
devorada, admirada pelo seu olhar..
Beijada mil vezes por sua boca rubra.
Anseios seus, anseios meus.
Corações que não cansam
da busca pelo sol, como pássaros
a revoar as trilhas da felicidade".
17/02/2007
ESCULPINDO POESIA
Marlene Constantino
....Aqui vou no rítimo de uma melodia. Não é uma música qualquer, é interessante como a música nos leva sempre a algum lugar. Cada uma delas, nos traz um momento especial, o pensamento voa, vai longe, é como se o espírito cavalgasse por colinas em fultacor, é como se os lagos contivessem estrelas, e derepente, aquela folha em branco, cai em nossas mãos, damos asas a nossa imaginação. Eu particularmente, dou liberdade ao meu coração. Expresso no papel sonhos almejados, ou palavras que não foram ditas, por serem apenas sentimentos. Palavras muitas vezes caladas no peito, trancadas no coração. Como um milagre vão aflorando, convertem-se em sinfonia, colorindo em tons azuis uma página branca, que a muito tempo esperava por ser desvirgindada. Um corpo sendo tocado por dedos de fada e em meio ao imenso colorido, vou esculpindo poesia: -
" Vai meu verso, vai meu corpo ,
meus significantes e significados,
vai alma minha, transparente.
Vai meu verso, vai deslisando,
vai trazendo sensações,
de estar presa em suas mãos,
sentindo o percorrer dos dedos seus,
em cada linha,
devorada, admirada pelo seu olhar..
Beijada mil vezes por sua boca rubra.
Anseios seus, anseios meus.
Corações que não cansam
da busca pelo sol, como pássaros
a revoar as trilhas da felicidade".
17/02/2007