Maternidade Marítima
O que reconheço na água do mar é maternidade! Um misto de adoração e respeito. Uma admiração profunda que habita em meu peito. Sinto um conforto, só encontrável no ideal de lar: aconchego, chamego. Leite materno! Identificação que gera imediatamente uma segurança calma, mas eficiente. Afinal, é preciso estar em paz, para poder voar...
Sempre digo e, quero repetir mais uma vez aqui: o mar ensinou-me a voar, atendendo às recomendações explícitas das montanhas mais altas da Terra!
Quando a sensação provoca uma emoção extrema, o mar me chama. Como não sou tão bobo, obedeço, rapidamente. Quantas vezes misturamos nosso sal, em meus desabafos desesperados. Sempre obtive consolo. Mas, um consolo sensato. Não, apenas, um passar de mão pela cabeça. Sempre me empurrou ao sonhar, para me devolver à realidade, com uma vibração mais adequada. Menos sofrida!
Se a sensação for de alegria, aí mesmo é que corro pra ele, com aquela folia de criança correndo pra o colo da mãe. Refiro-me às verdadeiras mães. Aquelas que cuidam, de verdade, dos filhos.Ícones máximos de confiança. É assim, que se dá entre nós. Encarrego o mar de distribuir os agradecimentos ao andar superior, toda vez que reconheço a evolução agindo em minha vida.
O mar sabe de minhas deficiências, minhas mancadas... As fragilidades inconfessáveis! Desde que me chamou pra perto, sua melodia que nunca se repete, inundou-me de versos, alterando para sempre a rota de minha nau. Transformou-a em asas! Mandou-me ao espaço, sob a tutela holística de seu insubstituível marulhar. Impregnado, por toda a eternidade, em minha alma. Já, bem propensa, a este tipo de etéreo galanteio.
Absorvo suas marés, com a sinceridade de um espacial compromisso. É marítima a raiz de meu holístico poetar!
Um pouco mais, em poesia e música, no link abaixo:
http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/08/maternidade-maritima-seja-sincero.html
http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/08/maternidade-maritima-seja-sincero.html