Lamentos
Aruom observa o luar as margens do lago Calmaria e pensamentos do pretérito obscuram o brilho da noite. Quando a lua reluz negra a tempestade de anseios e dores entre amores e rancores de um momento que não mais é do que em seus sentimentos. Questiona o tempo no assovio do vento, a responsabilidade dos atores que encenaram no palco da vida a tragédia da divina comédia entre aquilo que foi, aquilo que fez e aquilo o que acreditou ser.
Odranoel se reconhece algoz refletido nas pacificas aguas que deformam a imagem de seu ego e tão logo quanto assume a culpa pelo peso de suas lágrimas a perturbarem o reflexo fitado no espelho das águas. Desfazem-se as nuvens do passado por um raio de luz, longínquo refletido pela companheira Prata das marés, traz em si o brilho da sabedoria do Astro Sol, seu pai criador. Então renovado de esperanças na certeza do crescimento imposto pela dor, aceito na falha e compreendido de si mesmo.
Aruom observa o luar as margens do lago Calmaria e pensamentos do pretérito obscuram o brilho da noite. Quando a lua reluz negra a tempestade de anseios e dores entre amores e rancores de um momento que não mais é do que em seus sentimentos. Questiona o tempo no assovio do vento, a responsabilidade dos atores que encenaram no palco da vida a tragédia da divina comédia entre aquilo que foi, aquilo que fez e aquilo o que acreditou ser.
Odranoel se reconhece algoz refletido nas pacificas aguas que deformam a imagem de seu ego e tão logo quanto assume a culpa pelo peso de suas lágrimas a perturbarem o reflexo fitado no espelho das águas. Desfazem-se as nuvens do passado por um raio de luz, longínquo refletido pela companheira Prata das marés, traz em si o brilho da sabedoria do Astro Sol, seu pai criador. Então renovado de esperanças na certeza do crescimento imposto pela dor, aceito na falha e compreendido de si mesmo.