Após arrastá-lo pelos corredores d'alma,
dou-me por vencida,
devolvendo-o ao livro
das mil e uma noites.
Lugar da qual jamais deveria tê-lo tirado.
Tal qual sonho escalado,
montanha em vão conquistada,
sem premiação,
sem aplausos.
Deixo-o entregue ao seu cético mundo
mas sequer relutastes ao me ver desistir.
Ao contrário,
respirastes aliviado
salvo de tantas viagens,
da qual nem comprastes
a passagem para a mesma janela.
Ficastes feliz no livro encerrado,
livre das amarras de minhas loucuras.
Sem ti,
vou trilhando na prosa, sem rima.
Sentenciada.
Relegada aos recônditos...
Sem su'alma.