Meu amor maduro



http://youtu.be/OMITCsOSUY8 - Bolero de Ravel



 
                        Agora mesmo, pensava no amor maduro. Até já escrevi, em dezembro do ano passado, sobre esse amor maduro. Embora eu goste de me repetir, não vou republicar esta crônica. Quero experimentar meus sentimentos de hoje. Como eu ia dizendo, pensando no amor, vem ao meu encontro uma borboleta amarela e pousa no meu ombro. Não pude deixar de  me estremecer.  Tenho ligação forte com as bonitas borboletas. E toda vez que me encontro desorientado, aparece uma borboleta que sempre se aproxima de mim.  Não estou fazendo figura de linguagem. É real o que estou contando. E o mais excitante: quando a borboleta me aparece, sempre de cor amarela, algo de muito bom me acontece em menos de 24 horas. Agora, ela saiu de meu ombro e pousou suavemente na parede  em frente a mim. Parece-me fazer companhia e me desejar boa sorte. Exulto de alegria, pois tenho certeza que a felicidade virá a meu encontro. Isso aconteceu das outras vezes.
                        E desta vez não me iludirei mais, pois sinto um fogaréu de alegria tomar conta de mim, queimando ilusões passadas. Disse que gosto de me repetir. Me segurei para não me repetir na crônica. Mas vou deixar nesta publicação  o link do Bolero de Ravel, que é a música que me caracteriza, pela repetição. Inicia-se sempre com o som lindo da flauta e vai num crescendo, até chegar no rufar dos tambores. A lembrança do bolero veio em razão de uma história bonita que me contou uma grande amiga (Libelula Dannan), em sua página aqui no Recanto, que também se identifica com esta bela música.
                        A felicidade começa a tomar conta de mim, ouvindo o Bolero de Ravel, lembrando-me da minha mística amiga e com a borboleta amarela me olhando.
                        Só falta você, amor maduro, que teima em demorar-se, para completar a minha vida. De braços abertos,  ainda espero...