Bicho do mato
Sou bicho do mato. Escondo-me.
isolo-me, me cubro com a capa
invisível da realidade. No amanhecer,
visto a fantasia adequada e saio
do mato de minhas angustias
para ganhar o dia. Sou herói anônimo
de minhas estórias.
Ninguém conhece o meu eu.
Ele não se mostra. Esconde-se no
sorriso do bom dia, boa tarde.
boa noite. Nas longas horas de trabalho,
nas festas, na bebida, na dança.
Sou bicho do mato. Na madrugada
tiro a fantasia que me acolheu durante
o longo dia. Olho então para o espelho
de minha alma e encontro a verdade.
Bicho do mato. De dia se escondendo
atrás das mascaras. Nas madrugadas
se escondendo entre quatro paredes
de um quarto frio.
Sou bicho do mato. Escondo-me.
isolo-me, me cubro com a capa
invisível da realidade. No amanhecer,
visto a fantasia adequada e saio
do mato de minhas angustias
para ganhar o dia. Sou herói anônimo
de minhas estórias.
Ninguém conhece o meu eu.
Ele não se mostra. Esconde-se no
sorriso do bom dia, boa tarde.
boa noite. Nas longas horas de trabalho,
nas festas, na bebida, na dança.
Sou bicho do mato. Na madrugada
tiro a fantasia que me acolheu durante
o longo dia. Olho então para o espelho
de minha alma e encontro a verdade.
Bicho do mato. De dia se escondendo
atrás das mascaras. Nas madrugadas
se escondendo entre quatro paredes
de um quarto frio.