Na dança dos sete véus, que a amada dança para o seu amado, o homem é o objeto da dança, pois poetisa misticamente a dança oferecida pela bailarina. Identifica-se com essa dança, transforma-a em dança transcendental, em seu ritual místico semelhante a um dervixe que, em êxtase e ascensão, despe-se de seus corpos (véus), que no caso são sete assim como sete são os chacras ou centros de energia mística que podem estar representados pelos véus. Deixa de ser sensual e toma características de êxtase espiritual. Duplo sentido em que é muito tênue a passagem do amor profano ao amor sagrado. Poderá, acaso, a cultura amorosa do ocidente entender?..