Poética da Confissão

I

Ai, meu fi...

Você quer eu saiba o que fazer de mim

quando nem eu sei o que fazer de ti

entre os dias que te tenho!

II

Sabe que eu também não entendo

por que sou fraca,

e não aguento certas pancadas

(de saudade)

Nem suporto certas verdades

que falas...

III

E ainda não sei se te irrito porque escrevo

ou se te irrito porque só escrevo

e não simplifico nem faço mais que isso...

É o meu modo

e pra melhorar, me falta coragem até aos ossos

hoje quase desenvolvidos. *

IV

Mas é que o sentimento que a distância deixa sobrando

ocupa os finais de semana do ano

e a mente sã que definha!

E quem não souber lidar com tal realidade,

vai viver chorando de saudade

como eu nas minhas linhas...

V

Sei que virias,

mas o tempo de mim precisa

e dele preciso eu.

Porém saiba

que o afastar-se não é falta de amar

nem o afeto é pouco

É só a tentativa de aprimoramento

necessário para amor de dentro

dedicado ao outro

SkyFolks
Enviado por SkyFolks em 03/08/2012
Reeditado em 04/08/2012
Código do texto: T3812065
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