Algum poema sobre a felicidade, o amor...
Sobre este lindo dia raiando, o calor do sol,
A tarde sublime a anunciar a noite, o luar encantado
Sobre essa sensação boa de estar vivo e pronto para viver
E sobre a satisfação de acreditar que tudo pode ser melhor...
Não dá! Não. Não dá...
Há mais uma guerra em curso, sempre há guerras.
Quantos que foram assassinados no último minuto?
Há tantas crianças indefesas entregues ao mundo
Ou à incompetência ou desatenção de seus pais.
Quem tem fome precisava do dinheiro que paga o seu nome,
Um nome limpo cheio de crédito e pronto para uso e consumo.
Este vil metal que vem do suor do seu rosto e abarrota os cofres dos bancos
Que transformam tudo em números, pesos e medidas, propaganda...
A vida feliz existe, mas é virtual.
Nela você pode tudo, tem tudo, é tudo,
Nela pode mais, tem mais e é mais.
Quer parcelar em quantas vezes essa ilusão?
Todo mundo quer a paz...
Cada ser humano sobre a face da terra quer a paz.
E nada mais do que não se faz é só porque não há paz.
E pela paz lutamos, brigamos, ferimos, sofremos, matamos, morremos.
Por essa mesma paz é que não pode haver a paz que nunca temos...
Poesia deprimida. Poeta doente.
Triste e infeliz canto de um sofredor covarde.
Sombrio e taciturno, meditabundo, moribundo,
Poeta vagabundo... (e seu maldito olhar que não mente).
Vejam vocês que não querem a poesia que assim se fez.
Mas toda poesia é impulso do ser e reflexo do mundo,
E esse mundo complexo é que é assim deprimente...
Tenhamos esperança, senhoras e senhores,
Afinal, ela é a última que morre.
Mas sempre morre a desgraçada.
A embarcação à deriva aos poucos afunda,
E os ratos assistem tudo pela tela da TV.
Quem é livre de tudo isto é que pagou por isto
Quem pagou por isto é aquele que nem te vê...
O banqueiro, o bispo, o delegado, o deputado.
O dono do supermercado e o dono da rede de TV.
Os donos das casas, das ruas, de todo o bairro,
Os donos do pedaço, da boca, da toca, da maloca,
Os donos das igrejas, das barracas, das praças,
Os donos dos seus sonhos e dos seus desejos,
Os donos do mundo...
Sobre este lindo dia raiando, o calor do sol,
A tarde sublime a anunciar a noite, o luar encantado
Sobre essa sensação boa de estar vivo e pronto para viver
E sobre a satisfação de acreditar que tudo pode ser melhor...
Não dá! Não. Não dá...
Há mais uma guerra em curso, sempre há guerras.
Quantos que foram assassinados no último minuto?
Há tantas crianças indefesas entregues ao mundo
Ou à incompetência ou desatenção de seus pais.
Quem tem fome precisava do dinheiro que paga o seu nome,
Um nome limpo cheio de crédito e pronto para uso e consumo.
Este vil metal que vem do suor do seu rosto e abarrota os cofres dos bancos
Que transformam tudo em números, pesos e medidas, propaganda...
A vida feliz existe, mas é virtual.
Nela você pode tudo, tem tudo, é tudo,
Nela pode mais, tem mais e é mais.
Quer parcelar em quantas vezes essa ilusão?
Todo mundo quer a paz...
Cada ser humano sobre a face da terra quer a paz.
E nada mais do que não se faz é só porque não há paz.
E pela paz lutamos, brigamos, ferimos, sofremos, matamos, morremos.
Por essa mesma paz é que não pode haver a paz que nunca temos...
Poesia deprimida. Poeta doente.
Triste e infeliz canto de um sofredor covarde.
Sombrio e taciturno, meditabundo, moribundo,
Poeta vagabundo... (e seu maldito olhar que não mente).
Vejam vocês que não querem a poesia que assim se fez.
Mas toda poesia é impulso do ser e reflexo do mundo,
E esse mundo complexo é que é assim deprimente...
Tenhamos esperança, senhoras e senhores,
Afinal, ela é a última que morre.
Mas sempre morre a desgraçada.
A embarcação à deriva aos poucos afunda,
E os ratos assistem tudo pela tela da TV.
Quem é livre de tudo isto é que pagou por isto
Quem pagou por isto é aquele que nem te vê...
O banqueiro, o bispo, o delegado, o deputado.
O dono do supermercado e o dono da rede de TV.
Os donos das casas, das ruas, de todo o bairro,
Os donos do pedaço, da boca, da toca, da maloca,
Os donos das igrejas, das barracas, das praças,
Os donos dos seus sonhos e dos seus desejos,
Os donos do mundo...