Nem é assim o monstro que parece,
A vida é só um bichinho inofensivo.
Não chega a ser assim um pesadelo,
só um sonho um pouco mais agitado.
Há dragões e outros monstros alados,
mas todos eles são encantados...
Olha que nem é assim tão fundo,
a água do lago te bate nas canelas.
Nem é muito assustadora a escuridão,
é só uma penumbra se tens boa visão.
E se tens coragem, é só uma louca aventura.
E se tens o gosto pelo desafio, é uma saga,
se tens a devida curiosidade necessária,
a realidade é só fonte de inspiração...
As estrelas morrem antes em teus olhos,
depois é que elas se apagam de verdade.
Ouve, que o silêncio te conta como são os sons.
Olha, a luz branca a parir todas as cores.
Toca com a mão o raio de sol, beija o luar,
Abraça a luz da estrela distante.
Aprende, o sonho é realidade que ainda não acordou...
Dá para tocar com a ponta dos dedos,
A água de cachoeiras inimagináveis,
a certeza impensável de um instante.
Dá para molhar os pés nas ondas,
de uns mares mais insondáveis,
que os sentimentos são incontroláveis
e te fazem voar com asas imponderáveis.
Deixa ao menos um pouco de dor a esses miseráveis...
Porque todos os teus sonhos são indispensáveis
ainda que todos os desejos sejam impenetráveis.
Escolhe uma coisa que nunca fizeste e faz!
Imagina algo que nunca disseste e diz!
Pensa o que jamais imaginaste e torna possível!
Muda os passos, o olhar, o tom da voz,
tuas palavras e pensamentos, aguça o ouvido,
presta mais atenção no que só é se sentido.
E de vez em quando, ou sempre, sê mais!
Ou, dependendo do que ou do tanto, sê menos!
E, se puderes por uns instantes, sê coisa nenhuma,
somente parte deste tudo a que não pertences,
ou de cada parte de um tudo que não te pertence.
Porque não tens nada quando queres tudo.
Melhor do que precisares de pouco, que louco!
É precisares de nada...
Porque nada és e nada podes
Somente quando podes ser nada
é que podes fazer parte de tudo!
(Praça da Matriz, em Tatuí-SP, em 29/07/2012 – 20:43)
A vida é só um bichinho inofensivo.
Não chega a ser assim um pesadelo,
só um sonho um pouco mais agitado.
Há dragões e outros monstros alados,
mas todos eles são encantados...
Olha que nem é assim tão fundo,
a água do lago te bate nas canelas.
Nem é muito assustadora a escuridão,
é só uma penumbra se tens boa visão.
E se tens coragem, é só uma louca aventura.
E se tens o gosto pelo desafio, é uma saga,
se tens a devida curiosidade necessária,
a realidade é só fonte de inspiração...
As estrelas morrem antes em teus olhos,
depois é que elas se apagam de verdade.
Ouve, que o silêncio te conta como são os sons.
Olha, a luz branca a parir todas as cores.
Toca com a mão o raio de sol, beija o luar,
Abraça a luz da estrela distante.
Aprende, o sonho é realidade que ainda não acordou...
Dá para tocar com a ponta dos dedos,
A água de cachoeiras inimagináveis,
a certeza impensável de um instante.
Dá para molhar os pés nas ondas,
de uns mares mais insondáveis,
que os sentimentos são incontroláveis
e te fazem voar com asas imponderáveis.
Deixa ao menos um pouco de dor a esses miseráveis...
Porque todos os teus sonhos são indispensáveis
ainda que todos os desejos sejam impenetráveis.
Escolhe uma coisa que nunca fizeste e faz!
Imagina algo que nunca disseste e diz!
Pensa o que jamais imaginaste e torna possível!
Muda os passos, o olhar, o tom da voz,
tuas palavras e pensamentos, aguça o ouvido,
presta mais atenção no que só é se sentido.
E de vez em quando, ou sempre, sê mais!
Ou, dependendo do que ou do tanto, sê menos!
E, se puderes por uns instantes, sê coisa nenhuma,
somente parte deste tudo a que não pertences,
ou de cada parte de um tudo que não te pertence.
Porque não tens nada quando queres tudo.
Melhor do que precisares de pouco, que louco!
É precisares de nada...
Porque nada és e nada podes
Somente quando podes ser nada
é que podes fazer parte de tudo!
(Praça da Matriz, em Tatuí-SP, em 29/07/2012 – 20:43)