A MALABARISTA

Nas cordas bambas da vida

Pendurei meu coração...

Balancei feito bandeira,

Marcando território...

Fincada com seu mastro,

Em terra firme,

Outras vezes,

Rente ao chão...

Bailei enfeitiçada pelo vento,

Nos passos das brisas leves...

Mas também me congelei

Em tantas outras ocasiões...

E na corda bamba da vida

Seguindo adiante, ou tombando feito peão,

Vou equilibrando em tênues fios

Driblando a solidão...