Daquilo que sei,
Faço que nada sei...
Assumir meu entendimento,
Causaria não mais que negativas,
Porque não haveria concordância.
Para que a harmonia continue,
Finjo que como capim,
Aquele que me é dado sem enfeites.
Nenhuma rima entre o que parece,
Nenhuma rima entre o que é.
Logo mais adiante, o ponto de descida,
E nada ficou decidido.
Um dia a cobrança virá...
Não por mim, que tenho tudo decidido,
Quanto a tudo isso sim!
Não rastejo pelas paralelas,
Ando pelas avenidas;
Se me são infernais ou celestiais,
Não as evito e nem me avilto.
Prefiro percorrer minha tragédia,
Que fugir da comédia que me acomete.
-Não entendi coisa alguma!
Feita a vontade, que reine a paz,
Por ora, apenas por ora...
Entendeu? Nem eu!