UMA FLOR E O BÊBADO ...o bêbado resmunga...

O bêbedo resmunga, o poeta chora...por uma mulher, amor que o deixou!...

O seresteiro dedilha suave seu serenado violão e ao vento solta sua voz, abraçado ao luar preguiçoso.

O bêbedo se perde na vadiagem de seus sonhos e é atropelado ao avançar o sinal vermelho.

A ambulância o recolhe sem vida e como indigente é sepultado! Ninguém se interessa; aldeia pacata, sem pressa, gente muxoxa, um diz- que -diz e os dias se vão. Insossas noites sem serestas...o seresteiro sem vaidades se entristece de saudades e o velho violão se cala...sem amizade e sem amor!...

Sobre a sepultura um anônimo deixa uma flor!...