QUEM DIRIA?

Quem diria que o amor

O atormentasse todos os dias?

Eram bocas macias

Corpos bem cuidados

Queimados de sol, bronzeados

E da sua janela

Ele olhava feito mosca de padaria

Que lambe, lambe,

Sem nada comer´

Pensavam “coitado” tão velhinho

Até que um dia a vizinha

Solteira de esperanças

Apareceu grávida dizendo ser ele o pai

Ele da janela continuava a olhar

Falava com todos

Dizendo da moça não lembrar

Ela continuou sua vida

Até o dia em que o rebento nasceu

Dera-lhe um nome tão lindo

Que o velho reconheceu

“Este é meu filho! Tem o nome de meu pai”...

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25.07.12

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 25/07/2012
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