BONECOS DE ALGODÃO
E o louco a olhar o horizonte
Sentia-se perto de Deus...
Brincando com os anjos
Como se fossem todos eles,
Bonecos de algodão...
A correr por entre as nuvens
A brincar como criança...
Voava como os pássaros
Nas asas de sua imaginação...
O louco então se vestia,
Com qualquer pedaço de pano...
Que o enrolava em forma vestes
Em figurino de humano...
E Deus a sorrir,
De tantas algazarras...
Acariciava a alma deste homem
Em terra considerada insano...
Se todas as loucuras dos homens,
Fossem brincar com os bonecos de algodão...
A humanidade estaria livre,
Da insensatez,
E imprudência,
De tantos homens...
Considerados,
Equilibrados .