Passeando entre meus inventos poéticos, me deparei com este, e decidi republicar, carinho especial por ele, publicado em 01/06/2009.
Artesã das palavras...
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Qual tecelã e o tear,
Vou remontando palavras,
Fio a fio,
Palavra pós palavra,
Verso a verso,
Pontos, laçadas,
E faz-se a teia,
Engendrada...
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Frase, junções, inspiradas.
E entrelaçam-se versos, fiam-se estrofes,
Linhas, fios, nós, arremates,
Suores e mãos fortes,
E surge a rede.
De pescar, deitar...
Belas e com varandas rendadas...
Prontas para colher, acolher, embalar,
Fazer sonhar...
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Entrecortados, entremeios,
Ousados devaneios,
Delírios dolentes da composição,
Fadiga, sacrifício, mãos rijas também,
E irrompe a poesia!
Que rima com dia,
Com lua nova,
A embalar sonhos...
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Qual uma rede,
Rede de versos,
Palavras,
Rede de sonhos,
Rede de idéias,
Tecelã do mundo,
Tecelã dos atos,
Artista, Artesã
Construtora,
Tradutora do sentir,
Intérprete das ideias...
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Quer pincéis ou lápis,
Giz de cera ou palavra,
Qual seja o instrumento,
É tramar, afagar, nutrir.
Fomentar o sonho,
Sonhar!
É dar-se ao mundo em versos,
É ofertar-se ao mundo dos versos,
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É poetizar!
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