Busco minha alma
Busco minha alma
Este mundo simples, onde as pessoas se compreendem como parte de um sistema comum, igual a todos, não me suporta.
Em todo espaço que busco novidades, em breve tempo não me comportam mais, suas paredes se desmoronam.
Em disparada saio em busca de outro nicho, de uma cavidade estranha, quem sabe de um abismo, todavia é sempre no abismo que me encontro, por mais que distraído pareça aos meus pares.
Absurdamente vivo atrás de um elo perdido entre mim mesmo, entre o homem que sou e o homem que fui um dia.
Pode alguém perder a sua alma em algum labirinto e não mais encontrar?
Brasília 14/02/2007 Evan do Carmo