NA TRILHA DOS GIRASSÓIS E POR ENTRE OS CAFEZAIS
Um dia bebi a solidão das montanhas.
E vi os cafezais se balançando nos ermos da tarde.
Sabia que não tinha mais jeito para chorar
e nem sorrisos para enxugar os cabelos do vento.
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Mas o que eu via mesmo eram os olhos da noite piscando vaga-lumes.
E ficava cismando que bem maior que o mundo é o sonho.
E essa vontade enorme de ser brisa ou estrela.
Grão de saudade soprada ao vento.
Um dia, quem sabe?