pedaços de memória.
Andei relendo cartas e sentimentos antigos que foram deixados por você. Eu sei que não deveria, mas a verdade é que doeu. Doeu como se num segundo eu percebesse que o rombo que deixastes em meu peito não se fechou. Observei tuas letras corridas e as frases que como sempre, foram escritas à tinta azul e com a caneta forçada sobre o papel. De boba e sensível que sou, eu chorei. Molhei o papel com algumas lágrimas, soltei uns suspiros doloridos e fechei a carta, recolhi as lembranças, estanquei a dor. ”Nostalgia, Nostalgia… Que cante lá em outra freguesia.” Sussurrei e sorri de mentirinha, pra que virasse verdade, mais tarde. ❞