Muitas vezes ela desaparece.
Acordou, mas se levantou com o pé esquerdo. Por horas nada acontecia para fazê-la se inspirar. Foi à janela, um vento suave se aproximou. Sentiu um ar refrescante e ouviu uma voz que lhe falou:- Pense em flores silvestres, aquelas que não precisam ser plantadas, elas nascem aonde o vento leva suas sementes e a terra as faz brotar. A mesma voz lhe fez uma pergunta:- Já pensou? – Então forme um buquê com as mais belas e de várias cores. - Amarre-o com uma fita branca de cetim e faça um belo laço. - Agora imagine para quem gostaria de entregá-lo, - Já imaginou? - Se não encontrar esse alguém, ofereça-o para si mesma, você o merece! Ela não ouviu mais nada, somente continuou a sentir o ar que refrescava o seu rosto. Não soube como isso aconteceu, mas em poucos minutos a inspiração chegou e ela começou a escrever uma poesia.