Alpendre de Amanhãs

As mãos se calam no parapeito, espreitando a constelação do sol. Noite de olhares turvos, pensativos, semicerrando sonhos, chamuscando o gato no telhado, estrelas de flores e lua roçando a montanha. As janelas do peito viram alpendre de amanhãs. A poesia esculpida na alma cinzela sonhos... É nesta profundidade densa e complexa que a eternidade nasce em minha íris de floresta. E sangra o poema em meu peito...

Maria
Enviado por Maria em 14/07/2012
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