Íntimo Poema

Não devia mais sentir tanto e tão profundamente, nem despir as máscaras e adereços que ornamentam o calcanhar e fazem de colares no pescoço. A verdade é a face no paredão... Há que não se olvidar a dor, e com as mãos sangrentas, arrancar a pedra e por este buraco escuro espiar o mundo lá de dentro. Dessa antevisão da escuridão é que surge a tênue gosma da fome de amanhãs – um ponto de luz na imensidão do peito... E, a intimidade e a urgência do poema, vomita as entranhas ocultas da alma...

Maria
Enviado por Maria em 14/07/2012
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