A poesia e eu...
Quando faço poesia,
É quase como derramar,
Encho a alma de alegria,
E verto de mim um clamar,
E mesmo que tudo não passe de fantasia,
E mesmo que emoção em dor possa transformar,
Sonho que os versos, ainda que tardia,
Dirão do puro sentir, do coração o falar,
Hão de trazer surpresas, além da dor, da elegia.
Em 14 de março de 2012.