NOITES POETICAS

A lua que já bem o aclarava

Ocultou-se, de toda, espavorida

E um jovem fitando a sena solitário

Procura a estrela de sua vida

Era um quadro celeste, era poético

De um ser sentimental, era carente

Mas, de amor, o peito cheio, efervescente

Era um quadro, celeste, solitário...

Com um semblante de plena contrição

Que aspirava um ar de esperança

E nos olhos um rio d’emoção

Naquela moldura, a imagem era uma sombra

A esmo, ponderante, a expressão

Poetizava sua vida, seu amor, amava

Recitando, sonoramente, os olhos fitos ao céu

Estrelado, pois, no perigeu, a lua

As nuvens, a cobrira, a cerração

Então, ligeiramente, os olhos adormecia

Foi quando o sol na aresta, ele acordara

E rezando lembrava as noites que passara.

Fortunato
Enviado por Fortunato em 12/07/2012
Reeditado em 18/06/2021
Código do texto: T3773356
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