FRAGRÂNCIAS

Hoje me reportando a esta fragrância que exala desta rosa vermelha, quão arrebata-me para aos meus idos e vividos das minhas serestas,quando da mesma postada à sua janela, marcava assim a simbolização de um sentimento inexpugnável.

Dos acordes melodiosos do meu violão em notas suaves de suavidades,repercutia e deslizava pelas frestas da sua janela quando em um repente iam repousar remansadamente nas calmarias que embalavam o seus sonhos que talvez eu já não o habitavam mais.

Meu coração ilacerável apiedava-se com saudades,este meu ser, diante daquele inaceitável apartar.Talvez a tessitura melodiosa que ressaltava de minha alma,arrebataria os resquícios hibernados que se perderiam pelas entranhas do tempo que ainda tentava indubitável resgatar esta aparente cumplicidade ainda guardadas nos arquivos do tempo.

O tempo se foi,a melodia silenciou e se perderam pelos desertos de suas insensibilidades,mas as fragrâncias,ainda repousa incólume sobre as minhas saudades.Elas são ainda inaladas pelas minhas lembranças que são retratadas no hoje como se fossem ainda realmente no ontem.

Talvez quem sabe,eu e meu velho violão e uma rosa vermelha roubada, não possa repousar sobre esta sua velha janela nos idos e vividos de minhas emoções não corrompidas pelos poentes e nascentes, que passarão por suas emoções mais densas hibernadas,acordando-a para uma realidades do hoje.

Quem sabe...