Solidão
Entre o vai e vem da multidão
Que circula na calçada
Olho pro céu, paralisada
Lá bem no alto, nuvens que criam ilusões.
Que circula na calçada
Olho pro céu, paralisada
Lá bem no alto, nuvens que criam ilusões.
Mesmo com o som estridente das buzinas
Consigo ouvir o zumbido solitário
De um avião que corta as nuvens finas
Elas invadem meu imaginário.
Junto com os encontrões e empurrões
Que as pessoas me dão na calçada
Sinto a dor da solidão
Por minha contemplação não ser compartilhada.
É assim que a solidão se faz presente
Quando mesmo com outro de mãos dadas
Se ele não sentir o que você sente
Visualizar o que teus olhos inventam
É como se estivesse isolada.
Que as pessoas me dão na calçada
Sinto a dor da solidão
Por minha contemplação não ser compartilhada.
É assim que a solidão se faz presente
Quando mesmo com outro de mãos dadas
Se ele não sentir o que você sente
Visualizar o que teus olhos inventam
É como se estivesse isolada.
Se ninguém consegue ver os contornos do vento
E nem se visualizar em gota d’água
Perceber que o silencio também age em movimentos
E que desenhos se formam de uma mácula
Serei então solitária até que em algum momento
Encontrar alguém que também se deságua
No mar insólito dos meus pensamentos.
E nem se visualizar em gota d’água
Perceber que o silencio também age em movimentos
E que desenhos se formam de uma mácula
Serei então solitária até que em algum momento
Encontrar alguém que também se deságua
No mar insólito dos meus pensamentos.