APELO



Pediria e com todas as forças
De que ainda sou capaz de sentir,
Que chegada à minha hora
Que eu possa viajar nos braços de Morfeu.
Assim, quando alguém vier me despertar,
Eu já estaria muito distante deste imenso planeta
Onde o meu mundo dentro dele, sempre foi mínimo.
Pediria em prece aos céus
Que apenas, não permitisse que dores dilacerantes,
Fosse o passaporte, para transportar o meu espírito,
Para além da vida, aqui deste planeta que chamamos terra;
Pediria ainda, aos espíritos de luz,
Que me guiassem os passos rumo à eternidade e que ainda,
Os que, aqui permanecessem, não esquecessem de que,
Eu gostaria de transformar-me em cinzas, sem me importar,
Aonde quer que fossem jogadas, mas entre as flores...
Pois assim eu poderei transformar-me
Naquela terra que as agasalha;
Assim, também, onde quer que eu esteja,
Saberei que de alguma forma
 O meu apelo foi atendido.