Não cinge o íntimo
Se aquela mágoa derramasse no rio
Eu me esqueceria de uma só vez
Sem aquela altivez, ficaria sozinho
Mas, como as águas não retornam
Não mancham as minhas lágrimas
Por isso sou feliz e chorei antecipado
Algo que doera e que nada posso fazer
Antes mesmo do futuro acontecer
Eu tenho esse prazer de ver e crer.
As linhas da arquitetura do tempo
Do círculo que me rodeia e não se expande.
A solidão não me abraça
E nem faz jardinagem de fantasias
Nem rego a flor que murchou
No futuro da espera impaciente
Outrora lendo a mente alheia
Eu noto os passos das sombras
Ou qualquer ventania
Do tempo que não virou agonia
E nem fez remorso ou covardia
Eu sempre sou uma alegria
Em versos, em pessoa sem falsídia,
Dobrando grandes rajadas
Onde a solidão não me abraça
Se aquela mágoa derramasse no rio
Eu me esqueceria de uma só vez
Sem aquela altivez, ficaria sozinho
Mas, como as águas não retornam
Não mancham as minhas lágrimas
Por isso sou feliz e chorei antecipado
Algo que doera e que nada posso fazer
Antes mesmo do futuro acontecer
Eu tenho esse prazer de ver e crer.
As linhas da arquitetura do tempo
Do círculo que me rodeia e não se expande.
A solidão não me abraça
E nem faz jardinagem de fantasias
Nem rego a flor que murchou
No futuro da espera impaciente
Outrora lendo a mente alheia
Eu noto os passos das sombras
Ou qualquer ventania
Do tempo que não virou agonia
E nem fez remorso ou covardia
Eu sempre sou uma alegria
Em versos, em pessoa sem falsídia,
Dobrando grandes rajadas
Onde a solidão não me abraça